*foto: Juliana França
Fazer escolhas não costuma ser fácil para ninguém. Os signos de ar pensam demasiado. Os de terra analisam cada detalhe, os de água se sentem confusos e os de fogo geralmente saem passando por cima de tudo. Fui bem genérica no meu comentário, mas foi apenas para ilustrar um pouco como os elementos de nossos signos nos influenciam nesses momentos. A grande questão é que todos nós estamos cercados de dúvidas e de escolhas a fazer e decidir um caminho sempre vai nos parecer complicado.
Fazer uma escolha significa abrir mão e nem sempre estamos dispostos a abrir mão de algo. Somos tão cheio de certezas e objetivos, que a simples possibilidade de falhar em algo ou perder alguma coisa, já nos deixa loucos. E o que é viver senão estar constantemente abrindo mão de algo?
Quando fazemos uma escolha, geralmente já entramos em determinada situação cheios de expectativas. Esse, talvez, seja o nosso maior erro em começar algo. A expectativa quase sempre vai gerar frustração, pois o viver vai além da nossa imaginação. Imagino que, justamente por isso, sempre ficamos com um certo medo quando temos que decidir alguma coisa. Pelo medo de falhar, das coisas não acontecerem exatamente como esperamos. E, presos nesse medo, sofremos.
Uma escolha sempre envolve um risco, mas sempre nos traz também muitos benefícios e aprendizados (se formos capazes de enxergar). Podemos viver nossas escolhas com plenitude se não nos deixarmos levar por nossos medos, nossos apegos ou nossas expectativas. Aprender a dançar com a vida, essa é a grande lição das escolhas. Sempre teremos prós e contras, nada será exatamente como imaginamos. Mas se nos entregamos às situações, vivemos com mais plenitude, aceitamos o que nos acontece, somos gratos pelo que temos.
Quando escolhemos por um caminho, temos que vivê-lo. Se estamos sempre presos no que deixamos para trás, ficaremos sempre fazendo comparações: “ah, mas se eu tivesse escolhido de outra forma, tal coisa teria acontecido.” A grande verdade é que você nunca saberá o que teria acontecido, pois você nunca viveu aquilo. Portanto, abrace as suas escolhas e seja grato a elas. Foram as escolhas que você fez no passado que fizeram que você fosse quem é hoje e são as escolhas do presente que desenharão o seu futuro.
Consciência e gratidão são as palavras chaves para se viver feliz, livres do peso das escolhas mal feitas, pois não existem escolhas mal feitas, existem escolhas necessárias.
por: Juliana França – juliana@ohumanoemnos.com.br